Fazendo uma retrospectiva da semana que passou, vimos o agora ex-deputado Jader Barbalho renunciar ao mandato de deputado federal faltando apenas dois meses para o término, e o motivo que atribuiu a tal fato foi a revolta de poder ser deputado, mas não poder atravessar o salão do congresso e entrar no Senado.
Dissimulação! Talvez este até seja um dos motivos, na verdade acredito que foi uma consequência do que ele queria de verdade. Como está cheio de processos no Supremo (inclusive alguns de quando ainda era governador), renunciando ao mandato estaria perdendo o foro privilegiado e jogando todos os processos para a justiça comum, visando a prescrição. Esperto, não?
Dissimulação! Talvez este até seja um dos motivos, na verdade acredito que foi uma consequência do que ele queria de verdade. Como está cheio de processos no Supremo (inclusive alguns de quando ainda era governador), renunciando ao mandato estaria perdendo o foro privilegiado e jogando todos os processos para a justiça comum, visando a prescrição. Esperto, não?
Tal manobra talvez não dê tão certo quanto pensa o ex-congressista, tendo em vista que já ocorreu um caso semelhante no STF com o ex-deputado Natan Donadon (PMDB-RO), que às vésperas de seu julgamento no Supremo, renunciou ao mandato para jogar os processos para a justiça comum, e fugir de uma condenação. Ocorre que os ministros entenderam que esta artimanha seria um modo de fraude, e resolveram prosseguir com o julgamento, e no fim, Donadon foi condenado a 13 anos, 4 meses e 10 dias de reclusão.Cabe aqui lembrar também que o nosso queridíssimo Tio Jader compareceu a menos de 40% das sessões deliberativas e não apareceu em nenhuma das reuniões da única comissão que fazia parte (ciência e tecnologia, comunicação e informática), e ainda tem mais, não apresentou nenhum projeto de lei e sequer subiu uma única vez a tribuna para fazer um discurso que fosse.
Deprimente...
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